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Aprenda a tocar violão de maneira fácil

Aprenda a tocar violão de maneira fácil

 

 

 

 

Curso prático de violão básico

 

  Desde muito, os instrumentos musicais fascinam as pessoas com um poder incrível. O violão não foge a esta regra, e talvez seja o mais cativante de todos por diversas razões, sendo a principal delas; a beleza do acústico que só ele tem quando bem executado.São diversas as razões que levam muitos a tentarem aprender a tocar violão; pretensão profissional, simples prazer, terapia pessoal, para impressionar aos que estão ao seu redor, etc. Não importa o que o levou ao estudo, mas a profundidade com que se deseja fazê-lo. Muitos fracassam por não darem seriedade ao treinamento pelo fato de se desejar um resultado imediato. Para os verdadeiros pretendentes, estão relacionados abaixo algumas observações fundamentais para se alcançar o êxito e melhor utilização deste método.

 

 

 

 

        Não importa o que o levou a querer tocar, e sim; que mentalize a idéia que você PODE e VAI conseguir.

 

      Todos que você vê tocando maravilhosamente passaram pelo mesmo processo que você, ou seja; tiveram que aprender do zero.

 

        Qualquer um pode aprender, embora alguns tenham mais facilidade para assimilar mais que outros. Entretanto, o que determina o sucesso quase sempre é a FORÇA DE VONTADE de cada um.

 

      Quanto tempo vai precisar? --- todo aprendiz pergunta isso. --- VOCÊ é quem estabelecerá conforme seu esforço aliado à sua atenção ao treinamento, Mas não se preocupe com o tempo, pois ele passará do mesmo jeito. Seja perseverante e saboreie cada passo do curso como um degrau alcançado.

 

        Leia as lições atenciosamente, mentalize-as e se preciso, releia-as até que tenha compreendido bem.

 

        Pratique cada exercício e siga as instruções minuciosamente. Cada passo é essencial para o passo seguinte, assim como numa construção; um tijolo sobre o outro, etc.

 

      A teoria sem a prática de nada vale. Contudo, o conhecimento sobre a teoria somado à prática eleva sensivelmente a qualidade do músico.

 

        1a regra do músico; NUNCA despreze uma música ou um estilo musical, todos são válidos e merecem no mínimo; respeito.

 

 

  Música

 

 

 

           É a arte universal de combinar os sons. É a maneira de se expressar através de melodias. Aliás, a Música é a primeira das sete artes universais. Desde seus primeiros passos, ela se valeu do desejo íntimo dos músicos para exportar as suas faces interiores, como se nela, o homem se revelasse por dentro.

 

           Tudo que podemos ouvir são sons; uma buzina, um grito, um trovão, uma madeira sendo arrastada, etc. Quando selecionamos sons de forma harmônica, estamos transformando esses sons em melodia, ou seja, música.

 

 

 

           Os sons podem ser divididos em duas categorias:

 

 Sons tonantes: são sons com variação de tonalidade entre grave e agudo, como os produzidos por instrumentos musicais.

 Sons não tonantes: são sons que não tem essa variação e produzem sons simples como qualquer barulho. OBSERVAÇÕES; a) Embora seja considerado um instrumento musical, a bateria e os instrumentos de percussão não produzem tonalidade. Eles são usados para dar ritmo à música. b) A voz humana é considerada o instrumento mais complexo, pelo fato de produzir sons tonantes ou não.

 

 Notas musicais

 

 

 

           São sons tonantes organizados por uma escala bem conhecida de todos; DÓ, RÉ, MÍ, FÁ, SOL, LÁ e SÍ. Estas são as famosas notas musicais básicas. Executar uma música é, portanto, selecionar estas notas numa melodia.

 

 

 

           Para simplificar a nomenclatura, representamos estas notas por letras. Veja abaixo:

 


SI

MI

SOL

A

B

C

D

E

F

G

 

 

 Sustenido e bemol

 

 

 

          Durante muito tempo essas notas musicais eram soberanas. Entretanto, notava-se que havia variação sonora entre algumas dessas notas, até que mais tarde surgiram os MEIO-TONS que preenchem justamente esses espaços, que na verdade, tornar-se-iam notas.

 

           Só que, ao contrário de serem nomeados por outros nomes, esses meio-tons foram chamados de acordo com as notas próximas a eles pela relação sustenido e bemol.

 

           Saibamos primeiro, entre quais notas existem esses meios-tons (aqui representados pelas lacunas):

 

 

 

          __  A  __  B   C  __  D  __  E   F  __  G  __

 

 

 

          Portanto, somente entre SÍ e DÓ e entre MÍ e FÁ não há meio-tom.

 

 

 

          Cada espaço desses, que é uma nota como qualquer uma, recebe dois nomes pela relação sustenido-bemol:

 

 

 

  • Sustenido (#)é o nome do meio-tom com relação à nota a que está à sua frente.
  • Bemol (b) é o meio-tom posicionado um espaço antes da nota.

 

 

 

          Assim, dizemos que o espaço entre as notas C e D tem um meio-tom, portanto, uma nota que recebe dois nomes pela relação sustenido e bemol. Observe como ficará essa nota:

 

 

 

 

 

C

C# e Db

D

 

 

 

 

 

          Esse meio-tom tem dois nomes; DÓ SUSTENIDO (pois está meio-tom à frente de C) e RÉ BEMOL (por estar meio-tom antes de D). Assim chamamos esta nota: C# ou Db. O mesmo acontece com todos os meio-tons existentes (A# e Bb, D# e Eb, F# e Gb, G# e Ab).Não são dois meios-tons num espaço só. É um meio-tom em cada espaço e dois nomes para cada meio-tom.

 

 

 

          A escala das notas é contínua, ou seja, depois da última nota, volta para a primeira, obedecendo à seqüência das notas. Repare:

 

 

 

           ... E  F  G  A  B  C  D  E  F  G  A  B  C ...

 

 

 

           Logo, o meio-tom da última nota (G) é vizinho com a primeira (A).

 

 

 

           Podemos dizer que a escala geral das notas tem então 12 notas. Olhe:

 

 

 

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

A

A# Bb

B

C

C# Db

D

D# Eb

E

F

F#

Gb

G

G# Ab

 

 

 

 Relação grave e agudo

 

 

 

          É a principal relação da música, justamente quem determina a variação de tonalidades das notas. GRAVE é a tonalidade grossa e baixa, enquanto que AGUDO é o tom alto e fino.

 

 

 

          Veja como se distribuem as notas por esta relação:

 

 

 

                       GRAVE                 ...  A  B  C  D  E  F  G ...                 AGUDO

 

 

 

          Isto quer dizer que, por exemplo; B é mais grave que C e mais agudo que A, assim como F é mais agudo que E e mais grave que G, etc. Como a escala é contínua, comparando duas notas iguais, concluiremos que cada nota à frente será sempre mais aguda que a anterior. Compare a nota D1 e D2:

 

 

 

                                  ...  A  B  C  D1  E  F  G  A  B  C  D2  E  ...

 

 

 

          Fica evidente que o D1 é mais grave que D2 e este é mais agudo que o antecessor. No caso de um possível D3, seria mais agudo que D2 e assim por diante.

 

 

 

 Tons e acordes

 

 

 

          ACORDE é uma base harmônica formada por notas para acompanhamento musical. Unindo no mínimo três notas que tenham relação entre si, obteremos um acorde. Se juntarmos, por exemplo, as notas C, E e G teremos então um acorde que, por ocasião será o acorde de  DÓ MAIOR (C). Para isso, há uma escala de notas para cada acorde onde serão extraídas as notas para os determinados acordes (maiores, menores e dissonantes).

 

 

 

          TOM ou TONALIDADE refere-se a uma escala de valores que selecionam os acordes que tenham relação entre si para formar a seqüência deles nas músicas. Por exemplo, cada acorde tem uma escala onde se encontram as notas que tem relação com ela, essas notas são como seus parentes (notas primas) e a partir dessa escala, forma-se os acordes relativos à sua tonalidade. Trataremos disso a seguir.

 

 Diapasão

 

 

 

          É o valor original das notas, ou seja, a altura do tom padrão em tudo o mundo para a afinação dos instrumentos, fazendo haver uma unidade musical. Por exemplo, o C do piano deve ter a mesma altura de tom que o C dos demais instrumentos, como o violão, o saxofone, etc.

 

 

 

          Diapasão é também um pequeno instrumento que reproduz as notas padrão para ajudar a afinar os instrumentos pelas notas originais.

 

 

 

 

Instrumentos musicais

 

 

 

          São instrumentos usados para reproduzir harmonia musical através de notas e acordes. Há grande diversidade deles e cada um tem sua maneira de representar os sons. Mas, basicamente eles se dividem em três categorias; cordas, de sopro e teclas (eletrônicas). Também classificados como instrumentos musicais, a bateria e percussão não emitem tons e sim, dão ritmo à música.